Vai ser tempo de:
* arrumar a confusão que se instalou no meu quarto na cómoda nova do closet;
* limpar o pó ao meu quarto;
* tentar, como que por mágica, arranjar um novo lugar para os meus óculos de sol, sendo que ontem comprei mais dois e não tenho MESMO onde os meter;
* aspirar o quarto;
* fazer almoço para amanhã;
* deitar-me no sofá sem fazer nenhum porque hoje é segunda-feira e não gosto de segundas-feiras
* ver séries até morrer, principalmente porque tenho que acabar rapidamente esta série de gossip girl.
* aliás hoje, se tudo correr como previsto, ainda vejo um filmezito que tenho lá para ver há algum tempo, o Dear John.
Venham rápido a terça e a quarta! Porque quinta, here we go!
segunda-feira, 31 de maio de 2010
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Se fosse eu a mandar
Não se trabalhava à sexta-feira à tarde. Isto por várias razões, todas plausíveis, claro.
Razão #1: em nossa casa a noite de quinta-feira, que antecede o último dia de trabalho da semana, é já considerada uma noite de pagode e deboche, como se de fim-de-semana se tratasse. Brincamos até tarde, bebemos uns copinhos e fingimos que temos outra vez 20 anos e andamos na faculdade e amanhã olha, até nos podemos baldar a Géneros Jornalísticos ou História, porque é na boa. Então ontem foi ver-nos a receber visitas para jantar, a beber um moscatel de boas-vindas, vinho à refeição e um whisky depois só porque é quinta e quinta já é fim-de-semana. E depois, ainda foi ver-nos às 2 da manhã a brincar no facebook para uns, discutir subsídios de desemprego para outros e arrumar a cozinha no final de uma boa noite. E das duas às oito, já se sabe, ninguém dorme o suficiente para no dia seguinte estar no seu melhor a trabalhar.
Razão #2: Qual é o trabalhador que se preze que a partir das 15h consegue fazer alguma coisa de jeito? Qual é o trabalhador que a partir das 15h só pensa na desbunda, no fim-de-semana, no sofá e filmes se for inverno e na praia se for verão? Estou a dizer isto pelas empresas e pela produtividade dos empregados! Imaginem o cenário: se todos soubéssemos que à sexta-feira iríamos sair à hora do almoço, quem não trabalharia mais feliz e mais afincadamente e quem não seria extremamente produtivo porque o timming da semana era diferente?
Razão #3 (extremamente plausível): sexta-feira é o dia da loucura nocturna. Quem é que consegue fazer a loucura nocturna se teve todo o dia a trabalhar? Já não temos 21 anos...
já agora, bom fim-de-semana! :)
(que só estou a sair agora do escritório, tal qual o trabalhador mais comum!)
Razão #1: em nossa casa a noite de quinta-feira, que antecede o último dia de trabalho da semana, é já considerada uma noite de pagode e deboche, como se de fim-de-semana se tratasse. Brincamos até tarde, bebemos uns copinhos e fingimos que temos outra vez 20 anos e andamos na faculdade e amanhã olha, até nos podemos baldar a Géneros Jornalísticos ou História, porque é na boa. Então ontem foi ver-nos a receber visitas para jantar, a beber um moscatel de boas-vindas, vinho à refeição e um whisky depois só porque é quinta e quinta já é fim-de-semana. E depois, ainda foi ver-nos às 2 da manhã a brincar no facebook para uns, discutir subsídios de desemprego para outros e arrumar a cozinha no final de uma boa noite. E das duas às oito, já se sabe, ninguém dorme o suficiente para no dia seguinte estar no seu melhor a trabalhar.
Razão #2: Qual é o trabalhador que se preze que a partir das 15h consegue fazer alguma coisa de jeito? Qual é o trabalhador que a partir das 15h só pensa na desbunda, no fim-de-semana, no sofá e filmes se for inverno e na praia se for verão? Estou a dizer isto pelas empresas e pela produtividade dos empregados! Imaginem o cenário: se todos soubéssemos que à sexta-feira iríamos sair à hora do almoço, quem não trabalharia mais feliz e mais afincadamente e quem não seria extremamente produtivo porque o timming da semana era diferente?
Razão #3 (extremamente plausível): sexta-feira é o dia da loucura nocturna. Quem é que consegue fazer a loucura nocturna se teve todo o dia a trabalhar? Já não temos 21 anos...
já agora, bom fim-de-semana! :)
(que só estou a sair agora do escritório, tal qual o trabalhador mais comum!)
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Vivo com dois homens.
E não são pai e irmão.
São dois amigos. Homens. E aguardamos o terceiro. Amigo. Homem. Portanto, não sou daquelas mulheres que pode chegar aqui à Blogosfera e dizer "hmm, que bom, moro sozinha, posso andar nua pela casa, fazer o que quero e bem me apetece". Pois que não é bem assim. É claro que ninguém ainda me proibiu de andar nua pela casa (e eu também nunca o fiz) mas quando vivemos com dois homens há muitas, mas muitas coisas que não podemos fazer. Ou, que eles não gostam que nós façamos! Exemplo prático do dia-a-dia: chego a casa do trabalho, cansada, trânsito, rádio do carro que insiste em não funcionar, horas perdidas de vida na segunda circular. Se não está ninguém em casa, esfrego as mãos de contentamento, preparo um snack leve para jantar e sento-me no sofá, género "o comando é meo" e ninguém mo tira. E aí, vejo toda aquela televisão junk que eu adoro, grey's anatomy, gossip girl, glee, eli stone, entre muitas muitas mais. As horas vão passando e os meus roomates começam a chegar a casa... e começo a ser gozada, quase que ostracizada porque estou a ver aquilo e "que graça tem gossip girl e só vale a pena porque as gajas são boas", e "que palhaçada é o glee, porque eles cantam ou porque eles dançam"... EU GOSTO!!! E quero ver aquilo tudinho, papar as séries todas e adormecer no sofá ao fim desta noite descansadinha! Quero isto tudo! E depois, em jantares de grupo, lá se vão queixar ao namorado da nossa amiga em comum que eu só quero é ver séries e que quando chegam a casa a televisão está sempre na sic mulher ou em qualquer série. E ele, todo contente com aquilo, concorda, diz que em casa dele também é a mesma coisa, que é sic mulher para aqui e para ali. E eu e a minha amiga K. queixamo-nos de que a sport tv não é o melhor canal para se ver, mas não, não concordam, papam todos os joguinhos e joguetes que estejam a dar desde a liga espanhola à inglesa, passam por tudo. E o namorado da minha amiga - que também é meu amigo - papa tudo! Ele é Golf, snooker, ténis, pesca, tudo o que tenha bolinhas ou pessoas ou peixes. Irra. Homens! Can't live with them, can't live without them.
PS: vou passar a andar nua pela casa. Pode ser que assim consiga ver as minhas séries na televisão!
São dois amigos. Homens. E aguardamos o terceiro. Amigo. Homem. Portanto, não sou daquelas mulheres que pode chegar aqui à Blogosfera e dizer "hmm, que bom, moro sozinha, posso andar nua pela casa, fazer o que quero e bem me apetece". Pois que não é bem assim. É claro que ninguém ainda me proibiu de andar nua pela casa (e eu também nunca o fiz) mas quando vivemos com dois homens há muitas, mas muitas coisas que não podemos fazer. Ou, que eles não gostam que nós façamos! Exemplo prático do dia-a-dia: chego a casa do trabalho, cansada, trânsito, rádio do carro que insiste em não funcionar, horas perdidas de vida na segunda circular. Se não está ninguém em casa, esfrego as mãos de contentamento, preparo um snack leve para jantar e sento-me no sofá, género "o comando é meo" e ninguém mo tira. E aí, vejo toda aquela televisão junk que eu adoro, grey's anatomy, gossip girl, glee, eli stone, entre muitas muitas mais. As horas vão passando e os meus roomates começam a chegar a casa... e começo a ser gozada, quase que ostracizada porque estou a ver aquilo e "que graça tem gossip girl e só vale a pena porque as gajas são boas", e "que palhaçada é o glee, porque eles cantam ou porque eles dançam"... EU GOSTO!!! E quero ver aquilo tudinho, papar as séries todas e adormecer no sofá ao fim desta noite descansadinha! Quero isto tudo! E depois, em jantares de grupo, lá se vão queixar ao namorado da nossa amiga em comum que eu só quero é ver séries e que quando chegam a casa a televisão está sempre na sic mulher ou em qualquer série. E ele, todo contente com aquilo, concorda, diz que em casa dele também é a mesma coisa, que é sic mulher para aqui e para ali. E eu e a minha amiga K. queixamo-nos de que a sport tv não é o melhor canal para se ver, mas não, não concordam, papam todos os joguinhos e joguetes que estejam a dar desde a liga espanhola à inglesa, passam por tudo. E o namorado da minha amiga - que também é meu amigo - papa tudo! Ele é Golf, snooker, ténis, pesca, tudo o que tenha bolinhas ou pessoas ou peixes. Irra. Homens! Can't live with them, can't live without them.
PS: vou passar a andar nua pela casa. Pode ser que assim consiga ver as minhas séries na televisão!
quarta-feira, 26 de maio de 2010
terça-feira, 25 de maio de 2010
"As mulheres são animais de hábitos"
Numa escapadela do costume para o primeiro cigarro da tarde a seguir ao almoço a minha amiga e colega M. diz-me: "As mulheres são animais de hábitos". Ri-me por entre duas passas e ela começa a explicar-me o quanto estava já habituada a andar de saltos vertiginosos todos os dias desde - e chegámos as duas à mesma conclusão - as botas com que andámos todo o Inverno. Se escavarmos um bocadinho mais apercebemo-nos mesmo como é que uma mulher consegue lidar com as situações mais difíceis do mundo e tudo parecer perfeitamente normal para o nosso dia-a-dia.
Ora vejamos, a mulher depila-se com cera quente, cera fria, pinças, máquinas cujo barulho por si só já é assustador. As mulheres casadas fazem o almoço (para si e para mais uns quantos), fazem o jantar, limpam, arrumam (e o pior de tudo, quando o homem quer ajudar, só sabe fazer pior). A mulher é o único ser capaz de fazer tarefas múltiplas, do género falar ao telefone, estar concentrada ao mesmo tempo a escrever um e-mail e enquanto isso ainda consegue pensar no que tem para fazer quando chegar a casa e se as unhas já precisam de um refresh ou não. A mulher é o único ser capaz de ser mãe, criar um filho, dar de mamar, aguentar a dor do parto, aguentar toda a gordura que lá vai ficar para sempre porque cresceu uma criança de 3 quilos dentro de uma barriga que outrora - outrora! - foi lisa.
Impressionante mesmo é como a mulher consegue fazer isto tudo que citei acima, num só dia.
E tudo isto, de saltos altos.
PS: além do multi-tasking natural do meu ser - e isso eu tenho de mulher - pouco mais o sou. Os meus dois companheiros de casa costumam dizer "devíamos ter vindo viver com uma mulher". Se calhar deviam. Mas depois onde estaria o charme natural daquela casa?
segunda-feira, 24 de maio de 2010
E são assim...
Concertos perfeitos
No dia 21, sexta-feira, Portugal recebeu pela primeira vez a mestria de John Mayer. Estava ansiosa por este dia há meses. E foi tudo o que esperava. Ou pelo menos foi tudo o que ele costuma fazer, mas desta vez a escassos metros do local onde me encontrava, quase que como estivesse a cantar para mim. Irritou-me quem lá estava apenas para guardar o lugar para Shakira, irritou-me quem pouco conhecia o artista e trauteou o Waiting on the world to change como quem conhece as músicas todas, do início ao fim. John Mayer merecia mais. Merecia um Coliseu dos Recreios, um Campo Pequeno, um concerto intimista que desse para dar (ainda) mais largas à imaginação e tocar as famosas baladas para as quais não houve muito espaço no Palco Mundo do Parque da Bela Vista.
Ficou, para recordar sempre, a guitarrada de despedida, com a Gravity como palco de fundo ou o tributo a Fleetwood Mac (que tanto o cantor gosta de fazer nos concertos ao vivo) durante a Half of My Heart, no original com a menina bonita do country norte-americano Taylor Swift.
É de mais artistas como este senhor que o mundo precisa. E, sobretudo, é de mais concertos como este que eu preciso.
Despeço-me dele até ao dia 4 de Junho, para novo concerto, desta vez no Rock in Rio MADRID (para onde vamos dançar e cantar Bon Jovi).
Obrigada John Mayer.
No dia 21, sexta-feira, Portugal recebeu pela primeira vez a mestria de John Mayer. Estava ansiosa por este dia há meses. E foi tudo o que esperava. Ou pelo menos foi tudo o que ele costuma fazer, mas desta vez a escassos metros do local onde me encontrava, quase que como estivesse a cantar para mim. Irritou-me quem lá estava apenas para guardar o lugar para Shakira, irritou-me quem pouco conhecia o artista e trauteou o Waiting on the world to change como quem conhece as músicas todas, do início ao fim. John Mayer merecia mais. Merecia um Coliseu dos Recreios, um Campo Pequeno, um concerto intimista que desse para dar (ainda) mais largas à imaginação e tocar as famosas baladas para as quais não houve muito espaço no Palco Mundo do Parque da Bela Vista.
Ficou, para recordar sempre, a guitarrada de despedida, com a Gravity como palco de fundo ou o tributo a Fleetwood Mac (que tanto o cantor gosta de fazer nos concertos ao vivo) durante a Half of My Heart, no original com a menina bonita do country norte-americano Taylor Swift.
É de mais artistas como este senhor que o mundo precisa. E, sobretudo, é de mais concertos como este que eu preciso.
Despeço-me dele até ao dia 4 de Junho, para novo concerto, desta vez no Rock in Rio MADRID (para onde vamos dançar e cantar Bon Jovi).
Obrigada John Mayer.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Obsessão # 1
Sim, confesso. É um vício. Uma obsessão. Não sei como e quando começou. Nem muito menos porquê. Gosto deles de vários feitios, cores e tamanhos. Sei que tenho mais de 35 e que as outras pessoas olham para mim com um ar estranho quando digo isto. E acrescento sempre "Nunca são demais". (OK, há-de chegar a altura em que vão ser... até lá, continuo a coleccioná-los). São companheiros, protectores. São especialmente giros e por qualquer razão desconhecida assentam-me bem. Este mês comprei dois numa viagem a albufeira e está-me a parecer que não vou acabar o verão sem ter as imitações dos wayfarer em todas as cores. Está-me a parecer...
quarta-feira, 19 de maio de 2010
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