Saí sexta-feira do trabalho com a notícia fresquinha acabada de sair: tinha rebentado uma bomba em Oslo. Os jornais online falavam de dois mortos, ainda a procissão estava no adro. Pergunto-me o que é que leva um homem a planear matar milhares de pessoas deliberadamente. Quando vi as imagens, senti que estava a ver um filme, daqueles de acção de sábado à tarde na SIC. Corpos espalhados, mortos, um homem com uma metralhadora na mão. E depois, a informação, as mais de 1.500 páginas que ele escreveu como um manifesto, a Declaração de Independência da Europa. Scary shit, é o que vos digo.
E Sábado saí da praia só para descobrir que a Amy Winehouse tinha morrido. Fiquei em choque, mas não fiqui chocada. Não foi a maior das surpresas. Mas foi das maiores perdas para a música a nível mundial. Amy Winehouse tinha tudo: groove, voz, soul, talento. Um talentão. Tive o privilégio (?) de assistir ao seu concerto no Rock in Rio, salvou-a os back vocals e o público português que tem muita paciência...
Tal como outros nomes da música (as comparações são inevitáveis Janis Joplin, Kurt Cobain, etc) Amy Winehouse vai provavelmente ficar marcada pelos excessos que cometeu, pelas fotografias e vídeos que inundaram o youtube e, em menor grau, pela voz que teve, um dia.
Rest in Peace, all of you.
1 comentário:
como tu dizes...ela tinha TUDO mas não soube cuidar do que tinha ou nao soube lidar com o que tinha...
é uma pena
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