segunda-feira, 19 de julho de 2010

16º Super Bock Super Rock - wrap up

Bem, acabei por ir aos três dias do 16º Super Bock Super Rock que desta feita se realizou no Meco. Antes da música propriamente dita, fica aqui uma palavrinha à organização do festival. Ora, não é que tenha corrido mal, per se, mas em festivais como estes temos que ter noção de quantas pessoas vão visitar o recinto e arranjar maneira de, somehow, toda a gente conseguir arrumar o carro. Por exemplo! Foi com imenso desagrado que hoje vi nas notícias que uma quantidade considerável de festivaleiros desistiram no trânsito e voltaram para Lisboa no dia da esperada actuação de Prince. Se podia ter sido evitado? Podia. Ou "abriam" mais parques ou vendiam menos bilhetes. Ou então voltam para Lisboa, onde nunca tive problemas em estacionar o carro.

A minha primeira reacção quando cheguei na sexta-feira, depois de ter passado 1h00 no trânsito para fazer 6km (compreensível porque muito pessoal que ia acampar estava naquela fila) foi olhar para o pó e lembrar-me do SW em 2007, primeira vez essa que entrei no mundo festivaleiro à séria. Cheguei ainda durante o concerto de Keane (o que vi, gostei) e esperei para ver Pet Shop Boys, banda mais conhecida durante a infância - da qual não sou fã incondicional - mas que se acabou por revelar um concerto agradável e com cheirinho a espetáculo. Fiquei fã das back vocals que cantaram e dançaram nos fatos mais estrambólicos possíveis!

Pet Shop Boys

No segundo dia estava ansiosa por ver Vampire Weekend. O trânsito fluiu normalmente, sem problemas para estacionar ou chegar ao recinto. Foi o dia em vi a Rita Redshoes a dizer literalmente merda em palco (perdoem-me, mas tem que ser...), valeu a pena por duas ou três músicas, incluindo a que tanto gosto dela: Choose Love. A cantora apresentou-se inteiramente vestida de branco, acessorizada com um cinto rosa, meias encarnadas e sapatos...brancos (facto do qual se vangloriou durante o concerto). Antes disso, ainda tive a oportunidade de assistir a uma ou duas músicas da Holly Miranda que, com uma voz tão bonita como aquela, poderia ter feito um concerto mais mexido, mais feliz. O mesmo digo do Tiago Bettencourt que estava claramente em sofrimento no palco nas músicas que vi/ouvi. Chegou a vez de Vampire Weekend, que abriu o concerto com o esperado Holiday e transportou o público numa viagem de 1h20 pelos dois CD's da banda. A loucura com o A-Punk, música mais tocada no Guitar Hero por mim, que adoro e uma actuação fantástica, mexida, animada e de excelente qualidade musical.

Vampire Weekend

No último dia o cansaço já se apoderava por nós. Chegámos ao Meco por volta das 20h00 (aparentemente safámo-nos de uma fila de três horas, boa, só estivemos uma hora no carro e ainda conseguimos arranjar lugar para estacionar. Fantástico, han?). Fomos claramente para ver Prince e eu queria muito ver Empire of the Sun (embora com problemas de consciência porque trabalharia no dia a seguir, às 9h, no sítio do costume). E valeu a pena. Prince foi o concert of a lifetime, com delícias para o público português que tanto gosta de acarinhar este tipo de artistas: Ana Moura no palco acompanhada pelo artista na guitarra, o Nothing Compares To You, imortalizado pela Sinead O' Connor num dueto com uma das back vocals e os esperados da noite Kiss e Purple Rain. Inacreditável e espectacular! Depois do concerto acabar lá esperei um pouco por Empire of the Sun (visto da zona vip, mesmo à frente do palco, a escassos metros do vocalista e, sim, toquei-lhe) e esperei pela apoteose de Walkin on a Dream (música que A-D-O-R-O), a última grande malha deste Super Bock Super Rock.



Hoje estou a trabalhar com três horas de sono mas...valeu a pena!

PS: Obrigada pelo passe Fia!

Sem comentários: