A minha primeira reacção quando cheguei na sexta-feira, depois de ter passado 1h00 no trânsito para fazer 6km (compreensível porque muito pessoal que ia acampar estava naquela fila) foi olhar para o pó e lembrar-me do SW em 2007, primeira vez essa que entrei no mundo festivaleiro à séria. Cheguei ainda durante o concerto de Keane (o que vi, gostei) e esperei para ver Pet Shop Boys, banda mais conhecida durante a infância - da qual não sou fã incondicional - mas que se acabou por revelar um concerto agradável e com cheirinho a espetáculo. Fiquei fã das back vocals que cantaram e dançaram nos fatos mais estrambólicos possíveis!
No segundo dia estava ansiosa por ver Vampire Weekend. O trânsito fluiu normalmente, sem problemas para estacionar ou chegar ao recinto. Foi o dia em vi a Rita Redshoes a dizer literalmente merda em palco (perdoem-me, mas tem que ser...), valeu a pena por duas ou três músicas, incluindo a que tanto gosto dela: Choose Love. A cantora apresentou-se inteiramente vestida de branco, acessorizada com um cinto rosa, meias encarnadas e sapatos...brancos (facto do qual se vangloriou durante o concerto). Antes disso, ainda tive a oportunidade de assistir a uma ou duas músicas da Holly Miranda que, com uma voz tão bonita como aquela, poderia ter feito um concerto mais mexido, mais feliz. O mesmo digo do Tiago Bettencourt que estava claramente em sofrimento no palco nas músicas que vi/ouvi. Chegou a vez de Vampire Weekend, que abriu o concerto com o esperado Holiday e transportou o público numa viagem de 1h20 pelos dois CD's da banda. A loucura com o A-Punk, música mais tocada no Guitar Hero por mim, que adoro e uma actuação fantástica, mexida, animada e de excelente qualidade musical.
No último dia o cansaço já se apoderava por nós. Chegámos ao Meco por volta das 20h00 (aparentemente safámo-nos de uma fila de três horas, boa, só estivemos uma hora no carro e ainda conseguimos arranjar lugar para estacionar. Fantástico, han?). Fomos claramente para ver Prince e eu queria muito ver Empire of the Sun (embora com problemas de consciência porque trabalharia no dia a seguir, às 9h, no sítio do costume). E valeu a pena. Prince foi o concert of a lifetime, com delícias para o público português que tanto gosta de acarinhar este tipo de artistas: Ana Moura no palco acompanhada pelo artista na guitarra, o Nothing Compares To You, imortalizado pela Sinead O' Connor num dueto com uma das back vocals e os esperados da noite Kiss e Purple Rain. Inacreditável e espectacular! Depois do concerto acabar lá esperei um pouco por Empire of the Sun (visto da zona vip, mesmo à frente do palco, a escassos metros do vocalista e, sim, toquei-lhe) e esperei pela apoteose de Walkin on a Dream (música que A-D-O-R-O), a última grande malha deste Super Bock Super Rock.
Hoje estou a trabalhar com três horas de sono mas...valeu a pena!
PS: Obrigada pelo passe Fia!
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