terça-feira, 27 de julho de 2010

Inception (2010)

Your mind is the scene of the crime.

Ontem fui ver o tão esperado Inception, de Christopher Nolan, o mesmo do The Dark Knight (2008) ou Memento (2000). Sinceramente, já esperava um grande filme, por algumas razões. Em primeiro lugar, já tinha lido algumas críticas que apontavam Inception como sendo uma das obras-primas do realizador, com história, estrutura e banda sonora (do inigualável Hans Zimmer). Em segundo lugar, quantas vezes nos deparamos com um ensemble de actores tão prestigiado como este? Leonardo Di Caprio no papel principal - óbvio, como li que tinha sido a escolha do realizador - Marion Cottilard, Ellen Page, Joseph Gordon-Levitt, Michael Cane (por poucos minutos, infelizmente), just to name a few.


O argumento, esse que afinal ainda nos consegue tirar umas boas horas de sono, transcende o consciente quando se conta uma história sobre roubar ideias durante um sonho, penetrando no subconsciente das personagens e dos espectadores, que são transportados para um mundo paralelo que não existe, mas que está tão vulnerável nas nossas vidas, todos os dias, à noite.
Inception - "A Origem" no título em português - tem um final daqueles que já é esperado durante o filme, aqueles finais que deixam tudo em aberto para o espectador perceber (ou não). E este final, confere ao filme uma maior grandeza do que aquela a que já assistimos durante duas horas. É, claramente, um filme a rever até se tirar dali todos os pormenores que expliquem tudo aquilo que queremos saber... Fantástico!

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